domingo, 6 de janeiro de 2013

Rio, escadas do hostel

Saimos, ainda sob chuviscos, à exposição  impressionista no CCBB. Com o mapa da Lapa, Centro e Perimetral impresso no verso do flyer do hostel seguimos um caminho torto, com desvios para pontos interessantes e vendedores de chapéu. A Didi adquiriu um chapéu de malandro, fazendo par com o meu de palha velha. Na exposição havia fila e uma espera aproximada de 4h. Fomos ao prédio histórico ao lado onde estava deitada, com os dedos entrelaçados sobre o peito uma estátua de Ulysses, feita de restos de demolição do Rio, uma visão muito feliz que tivemos. Descemos pelo caminho mais longo e almoçamos no Restaurante Espadeiro para chegar até o Museu Nacional de História. R$ 4,00, nenhuma filha e pudemos ver o que se conta sobre os índios, a chegada do Europeu ao Brasil e o que se deu até nossa República atual.

Na Praça XV tentamos usar as bicicletas do Rio, mas não havia nenhuma neste ponto. Então, para chegar ao Botafogo e escalar  usamos o metrô. Na Viela Dona Marciana há um pequeno ginásio de escalada com boulders. Essas paredes curtas e negativas foram suficientes para escalar até não conseguir mais fechar a mão em uma agarra. Voltamos de ônibus, pois o após às 22h não se retira mais as bicicletas dos pontos! Planejamos dormir cedo, torcendo para o tempo melhorar no dia seguinte, mas no hostel havia caipirinha e animação. Saímos pela Lapa enquanto Amanda e dormia. Giusepe Mauricio, David, uma baixinha do DF, Ana, Diego, e eu fomos à Lapa.

A paisagem aqui na noite de Sexta-Feira possui ruas fechadas para o trânsito e lotada de caminhantes, muitos bares cheios derramando Rock, Samba, Salsa, Funk, Eletrônico, Black, Rap, MPB, sobre cariocas e gente de todo o mundo. Travestis quase que se misturam a essa massa e aguardam tranquilamente por toda parte. Nos famosos arcos algum batuque embala poucos sem teto e a feirinha. Adiante um fluxo de táxis amarelos trás gente para o local e misturando as classes sociais e as novinhas, sejam periguetes, patys, manos, hippies,rockeiras, morenas e morenas loiras ou gatinhas. Como sempre acontece o ritual coletivo do álcool fazendo o solo transpirar plástico e alumínio. O brilho da iluminação pública ofusca bastante as estrelas mas mesmo assim mantêm as ruas apenas levemente iluminadas.

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